Neurofeedback

Como funciona o Neurofeedback

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Contato / Agendamento

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Preenchimento de anamnese on line

O paciente recebe um e-mail com link para acesso remoto à intranet da clínica e preenchimento de um questionário on line com informações a respeito do seu histórico e quadro clínico.

Preenchimento de anamnese on line

O paciente recebe um e-mail com link para acesso remoto à intranet da clínica e preenchimento de um questionário on line com informações a respeito do seu histórico e quadro clínico.

Avaliação inicial

Uma touca com eletrodos permite que se faça a leitura e o registro da atividade elétrica do cérebro (EEG) do paciente.

Análise Neurofuncional

Com base na leitura do eletroencefalográfica (EEG) e de tomografia funcional do paciente, o profissional identifica onde, em seu cérebro, encontram-se os pontos de desregulação da atividade neurológica que justificam sua sintomatologia.

Agendamento da consulta de retorno para entrega do laudo de avaliação

Com base nas informações de histórico clínico e sintomatologia, fornecidos pelo paciente na anamnese on line, bem como nos achados dos exames de sua atividade cerebral, o profissional emite um laudo de avaliação, que é entregue ao paciente, a posteriori, em consulta de retorno.

Elaboração dos protocolos de treinamento

Protocolos de treinamento por Neurofeedback são elaborados de forma absolutamente customizada à realidade neurológica de cada paciente, correlacionando os sintomas e queixas clínicas trazidos às desregulações e comprometimentos na atividade cerebral, conforme identificados e mapeados na análise neurofuncional.

E tudo com base em valores normativos de neurotipicidade da atividade cerebral para a idade de sexo do paciente, que balizam a parametrização e fornecimento do sinal de feed-back. Esta é a forma mais avançada de Neurofeedback, o Z-score Neurofeedback, que garante extrema segurança e eficiência aos treinamentos.

Treinamentos

A

O paciente se senta em uma cadeira de frente para uma tela de computador, enquanto o profissional coloca uma touca com eletrodos que envolve toda a cabeça do paciente.

B

A touca possui um conector que é plugado a um amplificador eletroencefalográfico, para leitura do sinal cerebral e este, por sua vez, é ligado a um computador, no qual está instalado o software específico contendo os protocolos de treinamento por neurofeedback.

C

É o cérebro do paciente que está em treinamento. Por isso, o paciente só precisa relaxar. Ele pode estar lendo um livro, vendo um filme ou mexendo no celular.

D

O treinamento do cérebro se dá por Condicionamento Operante. Isto significa que, toda vez e no exato momento que, de forma espontânea, as áreas cerebrais com deficiência funcional produzem padrões de atividade que vão na direção ou, mesmo, se aproximam do critério de treino estabelecido, recebem sinalização sonora e visual. É o pareamento ininterrupto e constante desta sinalização à atividade em curso, apenas e tão somente quando esta atividade se aproxima da normalidade estatística para a idade e sexo do paciente em treino, que garante que a sinalização seja identificada não mais como som, mas como informação. Este é o momento em que o fornecimento dos sinais, sonoro e visual, passam a codificar “acerto”, para o cérebro em treino, e a acionar, como resultado, o mecanismo fundamental de marcação química por dopamina para sinalizar recompensa. É o momento portanto em que, para o cérebro em treino, a sinalização se torna, de fato, feedback efetivo, isto é, sinal portador de informação orientadora para o processo de aprendizagem em curso, que resulta em ajuste e modificação da atividade cerebral e, mais especificamente, da circuitaria aí envolvida.

E

Claro, também, deve estar que, caso as áreas cerebrais em treino não produzam o tipo de atividade esperado, haverá apenas silêncio, o que também funciona como marcação de sua atividade, para a circuitaria neurológica em questão porém, aqui, de “erro” em relação ao que se está solicitando de sua atividade, no treinamento em curso.

F

Assim, para que aprendizado do cérebro ocorra, deve haver clara sinalização quando a atividade esperada acontece. E, não uma, mas sucessivas vezes! Isto significa que, para que sejam alcançadas as modificações e ajustes que resultem nos resultados clínicos almejados, é fundamental que o cérebro em treino aprenda a produzir aquela atividade específica, que gera a sinalização sonora e/ou visual como forma de recompensa. É a sistemática repetição que tende a viabilizar que as áreas, estruturas ou redes em treino vão progressivamente, sessão a sessão, modificando sua atividade, rumo a parâmetros de normalidade funcional e resolução das queixas e dos sintomas iniciais do paciente, momento em que o tratamento é considerado concluído e a alta é dada.

Monitoramento periódico da evolução clínica de cada paciente

Os protocolos de treino são elaborados de forma absolutamente customizada, o que significa que “miram” as descompensações funcionais que só aquele cérebro, daquele paciente, produz. Não existe protocolo para algum “label” diagnóstico, como “depressão” ou “TDAH”, por exemplo. O que existe é a elaboração de uma formulação de regras extremamente específicas de balizamento para os treinos de Neurofeedback, a circuitos também absolutamente específicos – cuja descompensação em seu funcionamento está correlacionada com a sintomatologia trazida pelo paciente – e identificados no mapeamento inicialmente realizado da atividade cerebral do paciente em questão, sempre frente a parâmetros estatísticos de neurotipicidade funcional. A isto, sim, se chama um efetivo e verdadeiro Protocolo de Neurofeedback, que é único não apenas para um dado paciente, mas para aquele dado momento específico de seu tratamento. Isto significa que, conforme o treinamento avança, as modificações alcançadas em cada um dos sistemas neurológicos em treino implicam na necessária atualização de cada um dos protocolos de treinamento por Neurofeedback frente a esta nova realidade neurológica alcançada, o que é feito mediante novas avaliações e mapeamentos, realizados periodicamente, normalmente em caráter mensal. Assim, é a constância dos treinos, somada à adequada atualização dos parâmetros de treino, com base em avaliações mensais, que fará com que o cérebro do paciente encontre as condições necessárias para que, ele mesmo, com base no balizamento orientador fornecido pelo sinal de feedback e fundado em métricas normativas de neurotipicidade, modifique em definitivo seu funcionamento.

O processo em si é extremamente simples e prescinde de qualquer participação consciente do paciente. Por isso dizemos que não é o paciente que está em treino e, sim, circuitos neurológicos específicos de seu cérebro. Justamente por isso, também, e tão somente por isso, é possível tratar crianças desde os 2 anos de idade, inclusive crianças no espectro autista. O treinamento independe da participação consciente do paciente, e isso precisa ficar absolutamente claro.