Comecemos pelo início: Biofeedback e Neurofeedback – qual a diferença?
Quando fornecemos feedback em tempo real a um organismo sobre sua própria atividade fisiológica, estamos no campo do Biofeedback. Se, por outro lado, a sinalização se dá sobre sua atividade cerebral per se, na forma de suas ondas cerebrais, a partir da leitura proveniente de equipamentos de eletroencefalografia (EEG), chamamos a isso de EEG Biofeedback ou, como é mais conhecido, Neurofeedback.
Z-score Neurofeedback frente ao Neurofeedback tradicional?
Nos primórdios do Neurofeedback treinava-se apenas a amplitude do sinal neurológico, ou seja, seu valor em micro-volts (µV), normalmente em apenas uma ou duas áreas cerebrais, no máximo, por sessão, o que hoje é conhecido como Neurofeedback tradicional.
Tal abordagem, por normalmente fazer uso de apenas dois ou quatro canais, desconsidera aspectos funcionais e de conectividade ligadas à dinâmica da atividade das grandes redes cerebrais, o que impede a realização de exames para mapeamento da atividade cerebral global, além de impossibilitar a análise da atividade de estruturas cerebrais profundas, durante a avaliação inicial de cada paciente.
Já na metodologia de Z-score Neurofeedback, tanto a avaliação, na forma do mapeamento cerebral, quanto o treinamento propriamente dito, são integralmente customizados e, mais importante, absolutamente seguros, já que orientados por valores normativos de neurotipicidade (z-scores), derivados de métricas populacionais validadas estatisticamente para a idade e sexo de cada paciente.
Só para que se tenha uma ideia, o Z-score Neurofeedback parte da leitura da atividade eletroencefalográfica (EEG) de cabeça inteira, com o uso de uma touca eletroencefalográfica de 19 canais, o que permite monitorar milhares de variáveis e parâmetros neurológicos da atividade cerebral global – inclusive e, principalmente, de conectividade – simultaneamente, lidas a uma taxa de 1024 amostras por segundo, tudo em uma única sessão de avaliação ou de treinamento neurológico.
Assim, a metodologia de o Z-score Neurofeedback representa um avanço e uma verdadeira revolução não só na capacidade de avaliação e mapeamento das deficiências funcionais da circuitaria cerebral correlacionadas à sintomatologia de cada paciente mas, com base nestas informações, na possibilidade de elaboração de protocolos de treinamento neurológico altamente complexos e sofisticados para recondicionamento da circuitaria cerebral identificada como portadora de deficiências e descompensações, rumo a parâmetros de neurotipicidade tudo com um grau de detalhamento e especificidade absolutamente inéditos no campo da Saúde Mental.
É a concretização de um sonho: o tratamento tailor-made em Saúde Mental, integralmente concebido para atender as necessidades específicas e únicas de cada paciente.
“O Neurofeedback deveria desempenhar um papel terapêutico importante em muitas áreas desafiadoras. Em minha opinião, se qualquer medicação tivesse demonstrado tão amplo espectro de eficácia [quanto o faz o Neurofeedback], esta medicação seria universalmente aceita e amplamente utilizada” (Duffy F H, 2000. Editorial: “The state of EEG biofeedback therapy (EEG operant conditioning) in 2000: An editor’s opinion”. Clinical Electroencephalography, Vol. 31(1): pp. v–viii)
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