O tratamento de neurofeedback para autismo é não-medicamentoso e não-invasivo, eficaz para várias desordens mentais, incluindo o transtorno do espectro autista.
Hoje se sabe que o autismo é uma condição que nasce de alterações neurológicas que envolvem, fundamentalmente:
- comprometimentos de conectividade – com exacerbação das conexões de curto alcance em detrimento daquelas de longo alcance – que assim interferem com o adequado processamento e atividade das grandes redes do cérebro;
- atividade eletroencefalográfica errática, de altas amplitudes, na porção inferior do espectro de frequências, predominantemente nas faixas de Delta (0.5-3.5Hz) e de Theta (4-6Hz), na região frontotemporal e temporal do hemisfério esquerdo, em F7-T5 (Sistema Internacional 10-20), resultando em alterações de processamento na rede da linguagem e de Hagmann – módulo 4, também envolvida com linguagem, processamento auditivo central e cognição – impactando de forma global a capacidade de processamento linguístico e cognitivo superior, e impedindo, portanto, o adequado desenvolvimento da capacidade de vinculação afetiva e psicossocial de seus portadores.
A realização de exames neurofuncionais permite o adequado mapeamento destes comprometimentos, no cérebro, bem como viabiliza o planejamento e determinação das estratégias terapêuticas a seguir, sempre de acordo com a realidade neurológica – que é única – para cada indivíduo.
O Tratamento de Neurofeedback é Seguro para Autistas?
A terapia de neurofeedback é incrivelmente segura para o tratamento do autismo. O tratamento não requer nenhuma intervenção invasiva. Também não é um tratamento medicamentoso, portanto, o risco de efeitos colaterais indesejados é mínimo.
A terapia de neurofeedback visa apenas ajudar o paciente a obter o controle de sua própria função cerebral para experimentar a redução dos sintomas e a autorregulação. Estudos de neurofeedback sobre autismo mostram que o neurofeedback reduz de forma eficaz e segura os sintomas do autismo.
Benefícios do Tratamento de Neurofeedback para Autistas
O transtorno do espectro autista (TEA)
A terapia de neurofeedback é um tratamento seguro, não invasivo e livre de drogas para o transtorno do espectro do autismo que pode reduzir os sintomas e proporcionar aos pacientes alívio a longo prazo.
E, embora não haja cura para o transtorno do espectro do autismo, o tratamento com neurofeedback também pode ter um impacto positivo nos sintomas concomitantes de vários distúrbios, melhorando até mesmo a concentração, o foco, a impulsividade e a hiperatividade.
Tratando Autismo na Brain Tech
A Brain Tech é hoje o primeiro centro brasileiro de neurociência clínica pioneiro na utilização do Z-score Neurofeedback para tratamento não-invasivo e não-medicamentoso de desordens mentais a partir de informações provenientes do mapeamento de desregulações e rompimentos de conectividade das grandes redes neurológicas do cérebro do próprio paciente, permitindo que, não só o mapeamento seja suficiente, em si, para identificar, no cérebro, os pontos de comprometimento funcional que justificam a sintomatologia presente mas, também e principalmente, determinar o delineamento de estratégias ultra precisas e absolutamente individualizadas, concebidas para atender as necessidades únicas de cada paciente – tecnicamente chamadas de “protocolos” – de recondicionamento da atividade identificada como comprometida rumo a parâmetros de neurotipicidade, o que é feito por treinamento neurológico baseado na forma mais avançada de Neurofeedback existente, o Z-score Neurofeedback.
Assim, todos os treinos são baseados em métricas populacionais de dispersão estatística – os z-scores – validadas estatisticamente para a idade e sexo de cada paciente, o que viabiliza que a identificação dos comprometimentos neurofuncionais que justifiquem a sintomatologia trazida pelo paciente possa se dar de forma absolutamente objetiva, bem como seu tratamento por treinamento neurológico por Z-score Neurofeedback.
“O Neurofeedback deveria desempenhar um papel terapêutico importante em muitas áreas desafiadoras. Em minha opinião, se qualquer medicação tivesse demonstrado tão amplo espectro de eficácia [quanto o faz o Neurofeedback], esta medicação seria universalmente aceita e amplamente utilizada” (Duffy F H, 2000. Editorial: “The state of EEG biofeedback therapy (EEG operant conditioning) in 2000: An editor’s opinion”. Clinical Electroencephalography, Vol. 31(1): pp. v–viii)
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