Estas médias de normalidade foram obtidas a partir de extensos levantamentos, realizados durante décadas nos EUA, junto à população americana, em que foram feitas verdadeiras baterias de testes e exames neurológicos, psiquiátricos e neuropsicológicos, para identificação de cérebros considerados normais que, só então, tinham sua atividade cerebral amostrada para compor esta base de referência de normalidade para treino.
E o mais fantástico disso tudo é que os valores normativos de referência de normalidade para atividade de áreas e estruturas cerebrais, independe de raça, condição social ou mesmo a localização geográfica no planeta que se considere para sua adoção:
“…A independência do espectro eletroencefalográfico (EEG) de fatores étnicos e culturais é uma característica impressionante do EEG. Têm-se sugerido que o EEG reflete a herança genética comum da humanidade.” (Congedo & Lubar, 2003, p. 4).